Paróquia Imaculada Conceição - Mocajuba/Pa
INTRODUÇÃOEste breve relato da Paróquia de Mocajuba foi feito a partir de dados colhidos do livro de tombo desta Freguesia e informações colhidas de alguns leigos, que nos forneceram dados escritos e orais.Em alguns dados fornecidos consta que antes de ser fundada a Paróquia de Mocajuba, havia aqui a festividade de Nossa Senhora da Conceição, conhecida como Nossa Senhora de Tauaré. Esta fundada no dia 08 de Dezembro de 1853 que teve como principal fundador o Bispo diocesano do Grão Pará, D. Afonso de Moraes Torres. Estando este em visita Pastoral fez a fundação. Na época a festividade acontecia no 6º distrito do Rio Tauaré deste município.A festividade de Nossa Senhora da Conceição foi transferida do Maxi (Tauaré) para o Mucajazal no ano de 1854 e a Paróquia de Mocajuba foi desmembrada da de Cametá e criada pela lei nº 228 de dezembro de 1853, sob a denominação de Nossa Senhora do Maxi. Os limites entre as Paróquias vizinhas foram estabelecidos através da lei nº 1303 de 28 de novembro de 1887. Durante esses anos todos muitas coisas aconteceram na vida da Igreja de Mocajuba que o povo conta com muito entusiasmo. Pôr exemplo, o surgimento da primeira bandinha de música. Consta que até o ano de 1902, não existiam instrumentos para animar as celebrações. O festeiro da época, o Sr. Joaquim Valente, foi a Belém e comprou alguns instrumentos e ofereceu aos músicos da família Sousa, e assim surgiu a primeira banda de música para tocar no coral da Igreja Matriz. Após tocarem a alvorada no Coreto, desfilavam tocando nas ruas da cidade. Acompanhava também a comissão que tirava donativos para o leilão e no dia 08 de dezembro, dia da festa, promoviam duas passeatas: uma até a casa do festeiro e outra até a casa do prefeito, isso aconteceu até a década de 60.
1- ACONTECIMENTOS QUE MARCARAM PROFUNDAMENTE A VIDA DA IGREJA EM MOCAJUBA.Em 1926, não se sabe o dia exato, dizem que o sino tilintou durante 12:00h como sinal de tristeza, por motivo do casamento do padre Antonio Braga com a jovem Wanda Moller.08 de dezembro de 1931, dia da festa, a Igreja Matriz amanheceu fechada, por motivo de promoverem festa profana na véspera da missa, na Prefeitura Municipal. O padre da época viajou a meia noite para a Vila de São Benedito e não houve missa da padroeira. A Igreja só foi reaberta em 1933 pelo período da festividade da Imaculada Conceição.1968- Roubaram a coroa de ouro da Padroeira e mais objetos sagrados da Igreja Matriz.Dia 20 de janeiro de 1991- A Igreja Matriz foi fechada novamente por D. José Elias Chaves, acompanhado pelos padres: Geraldito, José Coutinho Favacho e Pe. Pierre, um Padre francês que estava de passagem pela Prelazia. O Padre Ari Alves dos Santos era o Pároco. A Igreja foi fechada por tempo indeterminado e o motivo do fechamento foi a invasão da Praça da Matriz, da quadra onde era construída a Barraca da Santa e a profanação do Santíssimo. O administrador da prefeitura – Wilde Leite Colares, destruiu o coreto pertencente ao patrimônio da Paróquia e deu motivos para outras pessoas invadirem e profanarem objetos sagrados da Igreja Matriz. No dia 25 de agosto de 1991, a Igreja foi reaberta após uma grande Vigília promovida pelos fiéis católicos da Paróquia e convidados especiais. Houve também apoio e participação de outras Igrejas. No período em que a Igreja estava fechada, as missas foram celebradas no Instituto Nossa Senhora das Graças. A Igreja permaneceu fechada durante sete meses. Nesse período Foram promovidas muitas procissões pelas principais ruas da cidade e muitas orações.2- OUTROS FATOS HISTÓRICOSA partir de 1935, chegam à Mocajuba os primeiros padres lazaristas- CM. Pe. Fernando Van Dijk (Pároco) e Thiago Van Rijn (Vigário Cooperador) eram padres da Paróquia São João Batista de Cametá, atendo também Mocajuba e Baião. Estes permaneceram em Mocajuba até 1948. Pe. Geraldo Pater, Pe. Pedro Hermans e o Pe. Cornélio Weerman sempre que por aqui passavam celebravam Missa.O segundo vigário destra Paróquia e com residência fixa, foi o Padre Thiago Poels, que permaneceu até o ano de 1955, sendo que o mesmo construiu a alicerce da atual Igreja Matriz.1948, o Mons. Cornélio Weerman, considerando Mocajuba um lugar essencialmente Católico, enviou o Pe. Thiago Poels e incentivou as irmãs da caridade para trabalharem em Mocajuba. A Irmã Helena Marcillac foi a Primeira a visitar esta freguesia. “Irmã Helena voltou, e as autoridades junto com o Pe Thiago providenciaram a casa para as Irmãs morarem. Como era difícil construir, alugaram uma casa para a morada das irmãs e no casarão funcionava a Escola. (Este casarão foi demolido, restando ainda o paredão da frente)”.Foi um processo longo, muito gente desanimava devido às incertezas. No dia 19 de março do ano de 1949, às 11:00h da manhã chegaram aqui as Irmãs: Gabriela Silva, Irmã Letícia e a Irmã Elizabeth Frade. Não tendo professores o suficiente para funcionar a escola, elas trouxeram as professoras: Jandira Farias, Lourdes Mesquita e Irene Messias. E foi imensa a alegria em Mocajuba”. (cf. celebração dos 50 anos do Instituto Nossa Senhora das Graças – 1ª leitura).O começo foi difícil, os saldos da Igreja eram mínimos, não dava para fazer casa paroquial e salão paroquial e ainda sustentar as irmães. Dizem que o Prefeito da época (Manoel Gonzaga da Igreja – Tio Duca) deu muito auxílio para que as irmãs permanecessem nesta Paróquia. O Pe. Thiago chegou preparar uma granja e um canteiro de horta para ajudar na manutenção das irmãs. Com muitos obstáculos foram vencidas todos as dificuldades.Com a chegada das irmãs, a catequese foi logo organizada e houve muita aceitação das crianças. As irmãs sempre contribuíram na vida da Paróquia. Tomaram parte ativa na liturgia, e com os leigos, formaram grupos de oração e ajudavam nos serviços gerais da Igreja orientando o povo como melhor participar e cuidar dos bens de sua Igreja.No ano de 1949, pela iniciativa do Pe. Thiago, apoiado por Mons. Cornélio Weerman, vigário de Cametá, foi fundado o Colégio das Irmãs da Caridade, que tinha como principal motivo à implantação da CATEQUESE, SAÚDE E A EDUCAÇÃO. O trabalho consistia em educar e instruir jovens e crianças, organizar e desenvolver a catequese, atender e socorrer os doentes e visitar as famílias mais carentes.No ano de 1951, foi iniciado o trabalho da CATEQUESE no interior, estendendo as atividades nos seguintes lugares: Acapuquara, Prainha, Mazagão, Sant’Ana, Tauaré, Vizeu, e as vilas de São Benedito e Vila do Carmo. O Pe. Martinho foi nomeado como Vigário cooperador para trabalhar na catequese, no interior fundou diversos centros de Catequese e Cruzada infantil. O Pe. Adriano, muito zeloso, deixou esta Paróquia em agosto de 1957.No ano de 1952, a Paróquia de Mocajuba, recebeu o anúncio através da circular n° 30, do governo arquidiocesano, sobre a criação da PRELAZIA DE CAMETÁ. O Arcebispo de Belém do Pará, jubiloso, saudava todos os habitantes da nossa Prelazia pela graça que acabara de receber. Saudou igualmente os Padres Lazaristas, que por quase dois decênios, com edificante abnegação, trabalhavam na região Tocantina e os trabalhos das filhas da caridade com inexcedível espírito de Fé e renúncia, exercem atividades educativas e assistenciais nas Paróquias de Cametá, Mocajuba e Baião. A circular nº 30, foi passado na cidade Arquiepiscopal de Santa Maria de Belém, aos 08 de dezembro, festa da Imaculada Conceição, de 1952. Santo Pe. Pio XII, Sumo Pontífice, acabava de criar a Prelazia de Cametá, pôr um ato de sua suprema Jurisdição Pastoral, no dia 19 de novembro de 1952. Com a saída do Pe. Thiago Poels ficou assumindo a Paróquia o Pe. Pedro Nota, que foi nomeado Pároco desta paróquia em 20 de agosto de 1955, foi também nomeado confessor ordinário das irmãs de caridade de Mocajuba. Neste período foi terminada a obra do Salão Paroquial onde eram celebradas as missas. Em 1964, foi autorizado aos padres lazaristas pra que fosse introduzida a celebração da Santa Missa em português, uma reforma recomendada pelo Concílio Ecumênico. O Padre também passou a celebrar a missa de frente para o povo que antes era de costas para a Assembléia. O Pe. Guilherme preparou uns livros pequenos para este fim. A tipografia paroquial foi instalada naquele mesmo ano para ajudar nos trabalhos impressos da Paróquia.No ano de 1966, a Paróquia foi dividida em 27 capelas localizadas nos seguintes núcleos: Vila do Carmo, Vila de Areião, Ilha Grande de Juaba, Tamanduá, Vila de São Benedito, Furtados, Uxizal, Mojutapera, Mangabeira, Vizeu, Acapuquara, Icatu, Juba, Mutuacá, Cantanzal, Putiri, Itabatinga, Jurubatuba, Tauaré, Tourão e Sant”Ana.3- SURGIMENTO DAS COMUNIDADES CRISTÃS E ORGANIZAÇÃO PASTORALDe 1967 a 1972, a nova equipe de Irmãs, unidas à linha de ação da Prelazia de Cametá, iniciaram os movimentos de grupos de bairros, dando os primeiros passos para a criação das futuras comunidades na cidade. Os movimentos de jovens cresciam e se fortaleciam com a atuação e acompanhamento das Irmãs.Em 1967, foi implantado o CULTO DOMINICAL em muitas capelas da Paróquia, onde havia leitura do Evangelho, oração e cânticos. Neste ano o Bispo da Prelazia de Cametá, D. Cornélio Weerman, em visita pastoral percorreu toda a Paróquia de Mocajuba.Os trabalhos de conscientização e promoção humana se faziam numa linha de ação sempre unida à Igreja local e sob as orientações da Prelazia de Cametá. No ano de 1969, o distrito cidade foi dividido em quatro comunidades cristãs: Arraial (Nossa Senhora do Rosário), Boa Esperança, Aliança Fraterna e Nossa Senhora das Graças. Neste período as comunidades começam a se estruturar criando as coordenadorias que seriam ao mesmo tempo equipes da festa do Padroeiro e da Comunidade. Até o final da década de 70 e meados da década de 80 as comunidades tinham como estrutura: 1º presidente e 2º presidente; 1º secretário e 2º secretário; 1º tesoureiro e 2º tesoureiro. Ainda nesta década por volta do ano de 1971, o Pe. Bernardo organizou os cursos de corte e costura, datilografia e Clube de mães, assim chamado, o qual hoje se denomina: Associação das Mulheres. Algumas dessas mulheres participam até hoje dessa associação. No começo esse trabalho era feito sob a responsabilidade da Paróquia em convênio com a CÁRITAS.Em 1972, foram fundadas na Paróquia 17 Comunidades Cristãs e 15 em fase de experiência.O ano de 1974 foi marcado como um tempo de mudança, o trabalho da catequese exigia presença sempre nova e atuante das lideranças, as irmãs engajadas no trabalho pastoral da Prelazia, dirigiam-se mensalmente para as Ilhas onde era realizado o encontro de intercomunitário, abrangendo cerca de 05 a 08 comunidades. Eram momentos de animação, celebração e avaliação da caminhada comunitária. Na cidade o trabalho era acompanhado através dos grupos comunitários existentes. A juventude também desperta e começa a se encontrar em pequenos grupos. Surge um pequeno grupo de crianças com o nome de crianças missionárias, era uma motivação para as crianças após a 1ª Eucaristia.A década de 80 começa com a festa de 40 anos de sacerdócio do Pe. Pedro Nota. Para esse acontecimento vieram irmãos e cunhados do Padre. Foi uma festa marcante em Mocajuba. Um dos motivos de tanta alegria é que o Padre estava se restabelecendo da operação de um tumor maligno na bexiga e a operação foi bem sucedida. Em 1980 a Paróquia toda se mobiliza para a chegada do novo Bispo da Prelazia, D. José Elias Chaves. Em 1981, acontece a primeira visita pastoral de D José Elias à Mocajuba, vindo com ele os Padres Leônides, Germano Nalepa e Carlos Neto. A visita aconteceu em todas as comunidades da Paróquia.Com a chegada de D. José, muitas mudanças ocorreram na vida da Igreja. Porém, já havia uma boa caminhada. Muitos distritos já estavam organizados, onde a maioria tinha a presença dos animadores que ajudavam na articulação e organização das CC’s.Nos anos 80 há uma presença mais significativa da Igreja com as questões sociais. Muitos comunitários e animadores se lançam na luta pela conquista dos sindicatos. Muitas lideranças comunitárias, devidas o crescimento da consciência crítica, aderem a movimentos e partidos que defendem a classe trabalhadora; as comunidades vão se organizando e criando as pastorais específicas sendo a Pastoral da Saúde uma das pioneiras. Lembrando que já havia nas comunidades, o Culto Dominical, a catequese, o Círculo Bíblico, preparação para os sacramentos e a festa dos padroeiros, sendo organizadas pelas comunidades. Muitas pastorais vão surgindo na Paróquia com a ajuda dos animadores das irmãs e dos padres. 1985 foi o ano Internacional da juventude. Na Paróquia já havia bastantes jovens se encontrando, porém ainda desarticulados. O Pe. José Coutinho Favacho, que era o responsável por esta pastoral, envia convites para alguns jovens irem até Belém para um curso de coordenadores da Pastoral da Juventude. Estes voltando, organizam melhor esta pastoral. Muitos jovens se destacam nesta pastoral.Um dos acontecimentos marcantes nesta Paróquia foi a festa dos cinqüenta anos do Pe. Pedro, no dia 21 de julho de 1985, onde estava presentes quase todos os coirmãos da Prelazia.Em janeiro de 1987, foi enviado para o Seminário Pe. Josimo (que fora inaugurado em 1986), o jovem militante da PJ, Januário da Veiga Valente. Neste mesmo ano houve uma visita do Pe. José Maria Ribeiro (Reitor do Seminário Pe. Josimo) a algumas comunidades e realizou um encontro vocacional na Paróquia.No dia da Páscoa, 26 de março de 1989, houve uma missa solene às 10:30s. concelebrada pelo Bispo D. José Elias Chaves, e os padres: Pedro Hermans, Sebastião de Carvalho Chaves, Pedro Nota, José Coutinho Favacho, Jaime Kiek, Ari Alves dos Santos e Lino Van Lin. Estavam também presentes o Diácono Lazaristas, Flávio Telles Melo e o seminarista Januário Valente. Era a despedida do atual vigário Pe. Pedro Hermans e o Pe. Pedro Nota, e a posse dos padres, Lino Van Lin e Ari Alves dos Santos. Houve agradecimentos e homenagens. Com seus 80 anos completos de vida, Padre Pedro Hermans entregou a paróquia e voltou para a Holanda.Nos dias 5, 6 e 7 de Julho houve o primeiro Planejamento Pastoral da Paróquia de Mocajuba, com a participação dos Padres, das irmãs, dos 08 animadores e representantes das Comunidades Cristãs. Um total de 60 pessoas.A partir desse momento a Paróquia de Mocajuba passa a ter o rosto de uma Igreja mais participativa e estruturada. Foram criados os Conselhos: Conselho Pastoral Paroquial (CPP), Conselho Pastoral Urbano (CPU) e o Conselho Administrativo (CA). Sendo os representantes de cada Conselho escolhido pelas Comunidades. O Conselho Administrativo, nomeado pelo Padre e apresentado aos conselheiros em assembléia. Foi criada neste período a Comissão FÉ E POLÍTICA, um grupo que ajudava na conscientização, organização e espiritualidade das Comunidades. Assim, muitas organizações e pastorais vão surgindo na Paróquia.No início houve muitas dificuldades, mas era a hora da Paróquia passar por uma renovação Pastoral.Uma das propostas que criou um certo conflito foi a decisão de que, a partir de 1989, não haveria baile dançante durante a novena, e a Comunidade que fizesse a festa não teria a presença do Padre. Numa avaliação constatou-se que essa decisão fez com que as comunidades se tornassem mais evangelizadoras e menos profanas.Ainda em 1989, todas as comunidades se mobilizam para participar do 1° Congresso (20 anos) das comunidades em Cametá. Houve uma grande Missa campal onde foi feito o envio dos participantes.A cada ano era realizada uma assembléia Paróquia, seguida de uma mini-Assembléia nos distritos, para discutir e amadurecer as idéias que seriam aprovadas em Assembléia.
7- PADRES E BISPOS QUE PASSARAM POR ESTA PARÓQUIA7.1- BISPOSDom Cornélio VeermanDom José Elias ChavesDom Jesus Maria Cizaurrê Berdonces7.2- PADRESPe. Adão Van MensouoortPe. Adriano NaaldenPe. Ari Alves dos SantosPe. Bernardo GalesPe. Cornélio OliemeulenPe. David Gonzaga LarêdoPe. Edson Marques de AlcântaraPe. Fernando Van DickPe. G. TowwPe. Geraldo FrenckenPe. Geraldo GommersPe. Geraldo PaterPe. Guilherme HermansPe. Henrique RiemislagPe. Jaime KriekPe. João AlbertoPe. João BoonekampsPe. João MatheusenPe. João Thimóteo de OliveiraPe. João V. EugelenPe. Joaquim Bonifácio da Veiga MachadoPe. José Maria Ribeiro RodriguesPe. José Raimundo Carvalho NériPe. José Ribamar de SouzaPe. Lamberto BastelsPe. Leonides Oliveira MarinhoPe. Lino Ribeiro da PontePe. Lino Van LinPe. Lourenço SoeterboekPe. Manoel BernardoPe. Martinho ReindersPe. Olegário Melo dos PrazeresPe. Pedro HermansPe. Pedro NotaPe. Sílvio Teixeira da Silva Pe. Thiago Van RinsPe. Tiago Poels.
CONCLUSÃOÉ com o rosto de uma Igreja missionária, que a Paróquia de Mocajuba inicia seu trabalho no começo deste Novo Milênio, onde os leigos, as irmãs e o Padre assumem juntos o compromisso de evangelizar.
INTRODUÇÃOEste breve relato da Paróquia de Mocajuba foi feito a partir de dados colhidos do livro de tombo desta Freguesia e informações colhidas de alguns leigos, que nos forneceram dados escritos e orais.Em alguns dados fornecidos consta que antes de ser fundada a Paróquia de Mocajuba, havia aqui a festividade de Nossa Senhora da Conceição, conhecida como Nossa Senhora de Tauaré. Esta fundada no dia 08 de Dezembro de 1853 que teve como principal fundador o Bispo diocesano do Grão Pará, D. Afonso de Moraes Torres. Estando este em visita Pastoral fez a fundação. Na época a festividade acontecia no 6º distrito do Rio Tauaré deste município.A festividade de Nossa Senhora da Conceição foi transferida do Maxi (Tauaré) para o Mucajazal no ano de 1854 e a Paróquia de Mocajuba foi desmembrada da de Cametá e criada pela lei nº 228 de dezembro de 1853, sob a denominação de Nossa Senhora do Maxi. Os limites entre as Paróquias vizinhas foram estabelecidos através da lei nº 1303 de 28 de novembro de 1887. Durante esses anos todos muitas coisas aconteceram na vida da Igreja de Mocajuba que o povo conta com muito entusiasmo. Pôr exemplo, o surgimento da primeira bandinha de música. Consta que até o ano de 1902, não existiam instrumentos para animar as celebrações. O festeiro da época, o Sr. Joaquim Valente, foi a Belém e comprou alguns instrumentos e ofereceu aos músicos da família Sousa, e assim surgiu a primeira banda de música para tocar no coral da Igreja Matriz. Após tocarem a alvorada no Coreto, desfilavam tocando nas ruas da cidade. Acompanhava também a comissão que tirava donativos para o leilão e no dia 08 de dezembro, dia da festa, promoviam duas passeatas: uma até a casa do festeiro e outra até a casa do prefeito, isso aconteceu até a década de 60.
1- ACONTECIMENTOS QUE MARCARAM PROFUNDAMENTE A VIDA DA IGREJA EM MOCAJUBA.Em 1926, não se sabe o dia exato, dizem que o sino tilintou durante 12:00h como sinal de tristeza, por motivo do casamento do padre Antonio Braga com a jovem Wanda Moller.08 de dezembro de 1931, dia da festa, a Igreja Matriz amanheceu fechada, por motivo de promoverem festa profana na véspera da missa, na Prefeitura Municipal. O padre da época viajou a meia noite para a Vila de São Benedito e não houve missa da padroeira. A Igreja só foi reaberta em 1933 pelo período da festividade da Imaculada Conceição.1968- Roubaram a coroa de ouro da Padroeira e mais objetos sagrados da Igreja Matriz.Dia 20 de janeiro de 1991- A Igreja Matriz foi fechada novamente por D. José Elias Chaves, acompanhado pelos padres: Geraldito, José Coutinho Favacho e Pe. Pierre, um Padre francês que estava de passagem pela Prelazia. O Padre Ari Alves dos Santos era o Pároco. A Igreja foi fechada por tempo indeterminado e o motivo do fechamento foi a invasão da Praça da Matriz, da quadra onde era construída a Barraca da Santa e a profanação do Santíssimo. O administrador da prefeitura – Wilde Leite Colares, destruiu o coreto pertencente ao patrimônio da Paróquia e deu motivos para outras pessoas invadirem e profanarem objetos sagrados da Igreja Matriz. No dia 25 de agosto de 1991, a Igreja foi reaberta após uma grande Vigília promovida pelos fiéis católicos da Paróquia e convidados especiais. Houve também apoio e participação de outras Igrejas. No período em que a Igreja estava fechada, as missas foram celebradas no Instituto Nossa Senhora das Graças. A Igreja permaneceu fechada durante sete meses. Nesse período Foram promovidas muitas procissões pelas principais ruas da cidade e muitas orações.2- OUTROS FATOS HISTÓRICOSA partir de 1935, chegam à Mocajuba os primeiros padres lazaristas- CM. Pe. Fernando Van Dijk (Pároco) e Thiago Van Rijn (Vigário Cooperador) eram padres da Paróquia São João Batista de Cametá, atendo também Mocajuba e Baião. Estes permaneceram em Mocajuba até 1948. Pe. Geraldo Pater, Pe. Pedro Hermans e o Pe. Cornélio Weerman sempre que por aqui passavam celebravam Missa.O segundo vigário destra Paróquia e com residência fixa, foi o Padre Thiago Poels, que permaneceu até o ano de 1955, sendo que o mesmo construiu a alicerce da atual Igreja Matriz.1948, o Mons. Cornélio Weerman, considerando Mocajuba um lugar essencialmente Católico, enviou o Pe. Thiago Poels e incentivou as irmãs da caridade para trabalharem em Mocajuba. A Irmã Helena Marcillac foi a Primeira a visitar esta freguesia. “Irmã Helena voltou, e as autoridades junto com o Pe Thiago providenciaram a casa para as Irmãs morarem. Como era difícil construir, alugaram uma casa para a morada das irmãs e no casarão funcionava a Escola. (Este casarão foi demolido, restando ainda o paredão da frente)”.Foi um processo longo, muito gente desanimava devido às incertezas. No dia 19 de março do ano de 1949, às 11:00h da manhã chegaram aqui as Irmãs: Gabriela Silva, Irmã Letícia e a Irmã Elizabeth Frade. Não tendo professores o suficiente para funcionar a escola, elas trouxeram as professoras: Jandira Farias, Lourdes Mesquita e Irene Messias. E foi imensa a alegria em Mocajuba”. (cf. celebração dos 50 anos do Instituto Nossa Senhora das Graças – 1ª leitura).O começo foi difícil, os saldos da Igreja eram mínimos, não dava para fazer casa paroquial e salão paroquial e ainda sustentar as irmães. Dizem que o Prefeito da época (Manoel Gonzaga da Igreja – Tio Duca) deu muito auxílio para que as irmãs permanecessem nesta Paróquia. O Pe. Thiago chegou preparar uma granja e um canteiro de horta para ajudar na manutenção das irmãs. Com muitos obstáculos foram vencidas todos as dificuldades.Com a chegada das irmãs, a catequese foi logo organizada e houve muita aceitação das crianças. As irmãs sempre contribuíram na vida da Paróquia. Tomaram parte ativa na liturgia, e com os leigos, formaram grupos de oração e ajudavam nos serviços gerais da Igreja orientando o povo como melhor participar e cuidar dos bens de sua Igreja.No ano de 1949, pela iniciativa do Pe. Thiago, apoiado por Mons. Cornélio Weerman, vigário de Cametá, foi fundado o Colégio das Irmãs da Caridade, que tinha como principal motivo à implantação da CATEQUESE, SAÚDE E A EDUCAÇÃO. O trabalho consistia em educar e instruir jovens e crianças, organizar e desenvolver a catequese, atender e socorrer os doentes e visitar as famílias mais carentes.No ano de 1951, foi iniciado o trabalho da CATEQUESE no interior, estendendo as atividades nos seguintes lugares: Acapuquara, Prainha, Mazagão, Sant’Ana, Tauaré, Vizeu, e as vilas de São Benedito e Vila do Carmo. O Pe. Martinho foi nomeado como Vigário cooperador para trabalhar na catequese, no interior fundou diversos centros de Catequese e Cruzada infantil. O Pe. Adriano, muito zeloso, deixou esta Paróquia em agosto de 1957.No ano de 1952, a Paróquia de Mocajuba, recebeu o anúncio através da circular n° 30, do governo arquidiocesano, sobre a criação da PRELAZIA DE CAMETÁ. O Arcebispo de Belém do Pará, jubiloso, saudava todos os habitantes da nossa Prelazia pela graça que acabara de receber. Saudou igualmente os Padres Lazaristas, que por quase dois decênios, com edificante abnegação, trabalhavam na região Tocantina e os trabalhos das filhas da caridade com inexcedível espírito de Fé e renúncia, exercem atividades educativas e assistenciais nas Paróquias de Cametá, Mocajuba e Baião. A circular nº 30, foi passado na cidade Arquiepiscopal de Santa Maria de Belém, aos 08 de dezembro, festa da Imaculada Conceição, de 1952. Santo Pe. Pio XII, Sumo Pontífice, acabava de criar a Prelazia de Cametá, pôr um ato de sua suprema Jurisdição Pastoral, no dia 19 de novembro de 1952. Com a saída do Pe. Thiago Poels ficou assumindo a Paróquia o Pe. Pedro Nota, que foi nomeado Pároco desta paróquia em 20 de agosto de 1955, foi também nomeado confessor ordinário das irmãs de caridade de Mocajuba. Neste período foi terminada a obra do Salão Paroquial onde eram celebradas as missas. Em 1964, foi autorizado aos padres lazaristas pra que fosse introduzida a celebração da Santa Missa em português, uma reforma recomendada pelo Concílio Ecumênico. O Padre também passou a celebrar a missa de frente para o povo que antes era de costas para a Assembléia. O Pe. Guilherme preparou uns livros pequenos para este fim. A tipografia paroquial foi instalada naquele mesmo ano para ajudar nos trabalhos impressos da Paróquia.No ano de 1966, a Paróquia foi dividida em 27 capelas localizadas nos seguintes núcleos: Vila do Carmo, Vila de Areião, Ilha Grande de Juaba, Tamanduá, Vila de São Benedito, Furtados, Uxizal, Mojutapera, Mangabeira, Vizeu, Acapuquara, Icatu, Juba, Mutuacá, Cantanzal, Putiri, Itabatinga, Jurubatuba, Tauaré, Tourão e Sant”Ana.3- SURGIMENTO DAS COMUNIDADES CRISTÃS E ORGANIZAÇÃO PASTORALDe 1967 a 1972, a nova equipe de Irmãs, unidas à linha de ação da Prelazia de Cametá, iniciaram os movimentos de grupos de bairros, dando os primeiros passos para a criação das futuras comunidades na cidade. Os movimentos de jovens cresciam e se fortaleciam com a atuação e acompanhamento das Irmãs.Em 1967, foi implantado o CULTO DOMINICAL em muitas capelas da Paróquia, onde havia leitura do Evangelho, oração e cânticos. Neste ano o Bispo da Prelazia de Cametá, D. Cornélio Weerman, em visita pastoral percorreu toda a Paróquia de Mocajuba.Os trabalhos de conscientização e promoção humana se faziam numa linha de ação sempre unida à Igreja local e sob as orientações da Prelazia de Cametá. No ano de 1969, o distrito cidade foi dividido em quatro comunidades cristãs: Arraial (Nossa Senhora do Rosário), Boa Esperança, Aliança Fraterna e Nossa Senhora das Graças. Neste período as comunidades começam a se estruturar criando as coordenadorias que seriam ao mesmo tempo equipes da festa do Padroeiro e da Comunidade. Até o final da década de 70 e meados da década de 80 as comunidades tinham como estrutura: 1º presidente e 2º presidente; 1º secretário e 2º secretário; 1º tesoureiro e 2º tesoureiro. Ainda nesta década por volta do ano de 1971, o Pe. Bernardo organizou os cursos de corte e costura, datilografia e Clube de mães, assim chamado, o qual hoje se denomina: Associação das Mulheres. Algumas dessas mulheres participam até hoje dessa associação. No começo esse trabalho era feito sob a responsabilidade da Paróquia em convênio com a CÁRITAS.Em 1972, foram fundadas na Paróquia 17 Comunidades Cristãs e 15 em fase de experiência.O ano de 1974 foi marcado como um tempo de mudança, o trabalho da catequese exigia presença sempre nova e atuante das lideranças, as irmãs engajadas no trabalho pastoral da Prelazia, dirigiam-se mensalmente para as Ilhas onde era realizado o encontro de intercomunitário, abrangendo cerca de 05 a 08 comunidades. Eram momentos de animação, celebração e avaliação da caminhada comunitária. Na cidade o trabalho era acompanhado através dos grupos comunitários existentes. A juventude também desperta e começa a se encontrar em pequenos grupos. Surge um pequeno grupo de crianças com o nome de crianças missionárias, era uma motivação para as crianças após a 1ª Eucaristia.A década de 80 começa com a festa de 40 anos de sacerdócio do Pe. Pedro Nota. Para esse acontecimento vieram irmãos e cunhados do Padre. Foi uma festa marcante em Mocajuba. Um dos motivos de tanta alegria é que o Padre estava se restabelecendo da operação de um tumor maligno na bexiga e a operação foi bem sucedida. Em 1980 a Paróquia toda se mobiliza para a chegada do novo Bispo da Prelazia, D. José Elias Chaves. Em 1981, acontece a primeira visita pastoral de D José Elias à Mocajuba, vindo com ele os Padres Leônides, Germano Nalepa e Carlos Neto. A visita aconteceu em todas as comunidades da Paróquia.Com a chegada de D. José, muitas mudanças ocorreram na vida da Igreja. Porém, já havia uma boa caminhada. Muitos distritos já estavam organizados, onde a maioria tinha a presença dos animadores que ajudavam na articulação e organização das CC’s.Nos anos 80 há uma presença mais significativa da Igreja com as questões sociais. Muitos comunitários e animadores se lançam na luta pela conquista dos sindicatos. Muitas lideranças comunitárias, devidas o crescimento da consciência crítica, aderem a movimentos e partidos que defendem a classe trabalhadora; as comunidades vão se organizando e criando as pastorais específicas sendo a Pastoral da Saúde uma das pioneiras. Lembrando que já havia nas comunidades, o Culto Dominical, a catequese, o Círculo Bíblico, preparação para os sacramentos e a festa dos padroeiros, sendo organizadas pelas comunidades. Muitas pastorais vão surgindo na Paróquia com a ajuda dos animadores das irmãs e dos padres. 1985 foi o ano Internacional da juventude. Na Paróquia já havia bastantes jovens se encontrando, porém ainda desarticulados. O Pe. José Coutinho Favacho, que era o responsável por esta pastoral, envia convites para alguns jovens irem até Belém para um curso de coordenadores da Pastoral da Juventude. Estes voltando, organizam melhor esta pastoral. Muitos jovens se destacam nesta pastoral.Um dos acontecimentos marcantes nesta Paróquia foi a festa dos cinqüenta anos do Pe. Pedro, no dia 21 de julho de 1985, onde estava presentes quase todos os coirmãos da Prelazia.Em janeiro de 1987, foi enviado para o Seminário Pe. Josimo (que fora inaugurado em 1986), o jovem militante da PJ, Januário da Veiga Valente. Neste mesmo ano houve uma visita do Pe. José Maria Ribeiro (Reitor do Seminário Pe. Josimo) a algumas comunidades e realizou um encontro vocacional na Paróquia.No dia da Páscoa, 26 de março de 1989, houve uma missa solene às 10:30s. concelebrada pelo Bispo D. José Elias Chaves, e os padres: Pedro Hermans, Sebastião de Carvalho Chaves, Pedro Nota, José Coutinho Favacho, Jaime Kiek, Ari Alves dos Santos e Lino Van Lin. Estavam também presentes o Diácono Lazaristas, Flávio Telles Melo e o seminarista Januário Valente. Era a despedida do atual vigário Pe. Pedro Hermans e o Pe. Pedro Nota, e a posse dos padres, Lino Van Lin e Ari Alves dos Santos. Houve agradecimentos e homenagens. Com seus 80 anos completos de vida, Padre Pedro Hermans entregou a paróquia e voltou para a Holanda.Nos dias 5, 6 e 7 de Julho houve o primeiro Planejamento Pastoral da Paróquia de Mocajuba, com a participação dos Padres, das irmãs, dos 08 animadores e representantes das Comunidades Cristãs. Um total de 60 pessoas.A partir desse momento a Paróquia de Mocajuba passa a ter o rosto de uma Igreja mais participativa e estruturada. Foram criados os Conselhos: Conselho Pastoral Paroquial (CPP), Conselho Pastoral Urbano (CPU) e o Conselho Administrativo (CA). Sendo os representantes de cada Conselho escolhido pelas Comunidades. O Conselho Administrativo, nomeado pelo Padre e apresentado aos conselheiros em assembléia. Foi criada neste período a Comissão FÉ E POLÍTICA, um grupo que ajudava na conscientização, organização e espiritualidade das Comunidades. Assim, muitas organizações e pastorais vão surgindo na Paróquia.No início houve muitas dificuldades, mas era a hora da Paróquia passar por uma renovação Pastoral.Uma das propostas que criou um certo conflito foi a decisão de que, a partir de 1989, não haveria baile dançante durante a novena, e a Comunidade que fizesse a festa não teria a presença do Padre. Numa avaliação constatou-se que essa decisão fez com que as comunidades se tornassem mais evangelizadoras e menos profanas.Ainda em 1989, todas as comunidades se mobilizam para participar do 1° Congresso (20 anos) das comunidades em Cametá. Houve uma grande Missa campal onde foi feito o envio dos participantes.A cada ano era realizada uma assembléia Paróquia, seguida de uma mini-Assembléia nos distritos, para discutir e amadurecer as idéias que seriam aprovadas em Assembléia.
7- PADRES E BISPOS QUE PASSARAM POR ESTA PARÓQUIA7.1- BISPOSDom Cornélio VeermanDom José Elias ChavesDom Jesus Maria Cizaurrê Berdonces7.2- PADRESPe. Adão Van MensouoortPe. Adriano NaaldenPe. Ari Alves dos SantosPe. Bernardo GalesPe. Cornélio OliemeulenPe. David Gonzaga LarêdoPe. Edson Marques de AlcântaraPe. Fernando Van DickPe. G. TowwPe. Geraldo FrenckenPe. Geraldo GommersPe. Geraldo PaterPe. Guilherme HermansPe. Henrique RiemislagPe. Jaime KriekPe. João AlbertoPe. João BoonekampsPe. João MatheusenPe. João Thimóteo de OliveiraPe. João V. EugelenPe. Joaquim Bonifácio da Veiga MachadoPe. José Maria Ribeiro RodriguesPe. José Raimundo Carvalho NériPe. José Ribamar de SouzaPe. Lamberto BastelsPe. Leonides Oliveira MarinhoPe. Lino Ribeiro da PontePe. Lino Van LinPe. Lourenço SoeterboekPe. Manoel BernardoPe. Martinho ReindersPe. Olegário Melo dos PrazeresPe. Pedro HermansPe. Pedro NotaPe. Sílvio Teixeira da Silva Pe. Thiago Van RinsPe. Tiago Poels.
CONCLUSÃOÉ com o rosto de uma Igreja missionária, que a Paróquia de Mocajuba inicia seu trabalho no começo deste Novo Milênio, onde os leigos, as irmãs e o Padre assumem juntos o compromisso de evangelizar.
1 comentários:
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16 de janeiro de 2020 às 04:32Postar um comentário